Sem sombra de dúvida, nenhuma organização é tão fascinante e ímpar quanto a gloriosa maçonaria. Com a missão de tornar homens bons, melhores, ela conseguiu a proeza de permanecer intacta às intempéries da vida, mantendo-se firme como os preceitos que a impulsionam.Com a trilogia: Igualdade, Fraternidade e Liberdade, digna de atenção, pois, conceitos modernos e indispensáveis para um convívio melhor, na sociedade, há séculos são conhecidos, praticados e divulgados por seus integrantes.Hoje se fala muito em ecumenismo, como forma de resposta aos conflitos religiosos, contudo, a maçonaria foi a primeira entidade em que a fé individual foi utilizada como instrumento de integração, e não como combustível para sangrentas guerras, provando que todos somos filhos do mesmo Criador, ou seja: irmãos, e podemos viver realmente como tal, independente da religião a que pertençamos.Atualmente, percebemos que o racismo é uma patologia temível, que coloca em risco a humanidade, notamos então o valor, do exemplo da fraternidade maçônica, pois esta abomina todas as formas racismo.A filantropia, um de seus estandartes, tem uma característica própria que deixa esse gesto mais nobre: o silêncio, em que, na grande maioria das vezes, nem o próprio beneficiado tem conhecimento de seu benfeitor, esse condimento, não só deixa caracterizada a verdadeira caridade, como nos ensina que não devemos fazer as coisas boas, se podemos fazê-las perfeitas.Num universo tão eclético, seus congregados, aprendem a honrar três grandiosos pontos, que são sagrados em todos os lugares: Deus, Pátria e Família, independente da cultura, esses tópicos são uma unanimidade do que mais valioso um povo pode possuir. Percebemos que quando tais ícones são desonrados, as conseqüências são enormes.Porém, investida de tais predicados, foi sempre alvo constante de perseguições, injúrias, e preconceitos, pois jamais se alienou perante as mudanças globais, mostrando-se como obstáculo para caprichos de déspotas, prova disso é que até os nossos dias, estórias “fantásticas” pulverizadas nas mentes férteis das massas, associando à Maçonaria elementos malignos: “os maçons praticam magia negra” etc, são presentes e geram relatos tão absurdos, quanto à maldade de quem os criaram.Certamente, o que foi fundamental para que ela não se tornasse apenas uma mera coadjuvante na história da humanidade foi a dedicação e a disciplina de seus integrantes, pois apesar das lutas não se inclinou para os problemas, ao contrário, a cada obstáculo se fortaleceu.Privilegiando os excluídos, defendendo a ética, respeitando as autoridades, incentivando a paz, lutando conta vícios e cultivando a moral, ela segue firme sua jornada que é a disseminação desses valores, que são tão grandiosos e estão além do nosso plano material, pois a certeza da imortalidade da alma e a crença da existência de um Ser Supremo, são os geradores de tanta energia positiva, e com toda certeza, são companheiras dos maçons em qualquer trajeto, seja no cotidiano, ou na esperança de uma vida posterior.
O Tabernáculo Hebraico, cujo nome em grego significa Tenda (em hebraico, suká), era o santuário (mishcán) usado pelos hebreus quando eram nômades e vagavam pelo deserto após a saída do Egito. Chamado também de Tenda da Reunião, era no Tabernáculo que eram realizados os serviços religiosos, até a chegada em Canaã. O Tabernáculo era, portanto, um Templo móvel, que podia ser montado e desmontado conforme as necessidades de transferência dos povos nômades. Segundo a Bíblia, Moisés recebeu no Monte Sinai as instruções para construir este Templo portátil, para a guarda da lei e que deveria acompanhar o povo durante a sua peregrinação (CASTEL-LANI: 1996, p163).As medidas do Tabernáculo, como já dito, teriam sido repassadas por Deus (Javé) diretamente a Moisés e serviram de referência para a construção do Templo em Jerusalém, e para as demais reconstruções que se fizeram necessárias e possíveis:" (...) Este Santuário consistia num templo em tenda e num único átrio circundanteO Templo tinha 30 CV de comprimento por 10 CV de largura e de altura. Na fachada, tinha 5 colunas; uma parte superior de 4 CV de cortina caindo sobre as colunas, como se fosse um entablamento; e uma cortina de abrir e fechar, do cimo das colunas até ao fundo, que tapava os restantes 6 CV de baixo. No interior, era dividido em 2 compartimentos: o Santo, de 20 CV de comprimento por 10 de largura e de altura; e o Santo do Santos, com 10 CV de comprimento, de largura e de altura. Entre o Santo e o Santo dos Santos, havia 4 colunas e uma outra cortina dependurada do cimo ao fundo, que servia de porta.Caixa de texto: O átrio tinha 100 CV de comprimento por 50 CV de largura, e era cercado por cortinas de 5 CV de altura, presas em colunas espetadas no chão. A cortina da porta era a oriente e media 20 CV de largura por 5 CV de altura. Era uma porta tripla, com 2 colunas no meio e outras 2 a delimitá-la dos lados. As cortinas que circundavam o átrio mediam, portanto, metade da altura do Templo.O altar dos holocaustos era de bronze e media 5 CV de comprimento e de largura por 3 CV de altura. Não teria, portanto, nenhuma rampa.
"(...) Quanto a serpente de bronze, trata-se de um sinal, de forças mágicas para curar os feridos (...) até no Templo em Jerusalém teria existido a efígie de tal ídolo (...) um sábio alemão, H. Gressmann, opinou que a “serpente de bronze” bíblica deve ser proveniente dos mitannitas, como os quais os israelitas entraram em contato, em sua passagem pelo deserto.Segundo a Bíblia, os mitannitas descendiam de Quatura, mulher de Abraão (...) e Jetro, um sacerdote mitannita, era o sogro de Moisés, cujas palavras e conselhos o genro ouviu e aceitou (...)Teria sido Jetro que os israelitas deviam o estranho culto da serpenteA pequena e delicada serpente, de brilho dourado, estava no tabernáculo de um santuário de tenda. Esse detalhe constitui o coroamento da descoberta, feita por Rothemberg, pois com esse achado marcou um tento arqueológico-bíblico de extraordinário alcance, visto que desde o século XIX críticos da Bíblia das mais diversas tendências e ‘escolas’ sempre puseram em dúvida a existência daquele santuário, do tabernáculo, do qual a Bíblia fala tão explicitamente e fornece tantos detalhes (...)” (KELLER: 2000, p168-169)Foram encontrados os buracos dos postes, e até mesmo pedaços dos tecidos dos toldos. Estes achados vieram a confirmar primeiro a existência e por fim a utilização destes santuários móveis pelos povos dos desertos, para a realização de seus trabalhos religiosos.Conclusões:O que nos cabe por fim destacar em relação ao Tabernáculo de Moisés, é que suas medidas foram depois transpostas para a construção que o Rei Salomão conduziu no Monte Moriá, e que se transformou no símbolo da unidade judaica: o Templo de Jerusalém.Outra conclusão é resta muitos pontos a pesquisar sobre o Tabernáculo, principalmente sobre os instrumentos e objetos utilizados no culto, com certeza muito se encontraria em relação a Ordem Maçônica.Outro ponto a destacar, é o fato de que devido a complexidade do tema “Templo de Jerusalém”, outros artigos deveram ser escrito em continuidade a este sobre o Tabernáculo, artigos que já estão sendo trabalhados por sinal e que em breve deverão ser expostos e divulgados e agrupados a este em uma publicação maior.
A tradição maçônica
Quanto ao Templo de Salomão veja que o próprio James Anderson afirmaria no livro da Constituição (1723) que “os israelitas ao deixarem o Egito, formaram um Reino de Maçons”; que “sob a chefia de seu Grão-Mestre Moisés (…) reuniam-se frequentemente em loja regular, enquanto estavam no deserto”, etc. . Vale a pena (e a curiosidade) ler essas páginas da história lendária de nossa sublime Ordem contada por Anderson (fls. 8 a 15) que podem ser encontradas in Reprodução das Constituições dos Franco-Maçons ou Constituições de Anderson de 1723, em inglês e português (trad. e introd. de João Nery Guimarães, Ed. Fraternidade S. Paulo, 1982). De fato, realmente, Anderson apenas repetia velhas lições transmitidas por antigos documentos de maçons operários, reunidos para seu exame e síntese. As Obrigações eram lidas na cerimônia de ingresso de um aprendiz na loja medieval (algo análogo à iniciação de nossos dias), para que o novo membro aprendesse a história da arte de construir e da associação que o recebia. Inteirava-se das regras de bom comportamento e das exigências morais a que deveria se conformar. Outrossim, de alguma forma, esses antigos documentos serviam com finalidade análoga a das nossas atuais cartas constitutivas, emprestando regularidade à loja. O leitor interessado encontrará detalhes e documentação in O Templo do Rei Salomão na Tradição Maçônica, Alex Horne (trad. Otávio M. Cajado, pref. De Harry Carr; Ed. Pensamento, S. Paulo, 9a. ed.,1997, cap. V., p. 59 e segs.).
Os antigos catecismos maçônicos (séries estereotipadas de perguntas e respostas) do Século XVIII também se refeririam com frequência à construção do Templo de Salomão que, inequivocamente, integra tradições anteriores à Grande Loja de Londres (1717). Se os manuscritos, manuseados por Anderson e seus companheiros, para escrever o Livro da Constituição de 1723, não são exatamente conhecidos, centenas de velhos outros pergaminhos sobreviveram, foram encontrados, guardados e interpretados, servindo de fonte das mais autênticas para a história da sublime Ordem. E nesses antigos deveres (em muitos deles) já se falava na construção do Templo de Salomão pelos maçons. Convém contudo, no concernente à historiografia, tratar tais documentos com certa reserva. Em sua origem foram escritos por religiosos medievais, devotados a Deus sem dúvida nenhuma, mas despossuídos de crítica historiográfica. Presume-se que monges cristãos transmitiram essas lições a operários iletrados (nossos avós) e que tais documentos foram sendo copiados, recopilados, etc., mantendo a visão de uma época que muito desconhecia de História.
A tradição bíblica
O Templo de Salomão, outrossim, integra as narrativas do livro mais respeitável na sociedade ocidental - a Bíblia. Ao sair do Egito, conduzido por Moisés, o povo hebreu não possuía uma religião definida, muito menos um templo.Tão somente após o episódio no monte Sinai - quando Moisés recebe de Deus as normas fundamentais da Lei bem como as instruções exatas quanto à construção da Tenda Sagrada (o Tabernáculo) - é que os hebreus passam a ter um local específico de culto, nessa Tenda abrigando os objetos sagrados, a saber: a Arca da Aliança, a Mesa dos pães ázimos (ou sem fermento), o Candelabro de sete braços (Minorá). Haveria também um altar para queimar as ofertas sacrificais, outro para queimar incensos (perfumes) e uma pia de bronze (todos conhecem essa história). E enquanto o povo vagava pelo deserto, Deus orientava quando, onde e por quanto tempo estacionar. Os retirantes do Egito levantavam seu acampamento de um lugar ao outro somente quando a nuvem que cobria o Tabernáculo (indicando a presença do Eterno) se erguia e indicava o caminho a ser seguido. Durante o dia, a nuvem; a noite, uma coluna de fogo (veja em Êxodo, 40.34-38; ou em Números, 9.15-23). E foram quarenta anos.
Antes de Jerusalém ser transformada por David na capital do reino, ainda no tempo de Samuel (um sacerdote, juiz, profeta, mediador, chefe de guerreiros - Deus, falando a Jeremias, equipararia Samuel a Moisés - Jer. 15.1) - a Arca ficou guardada em um templo, em Silo, sob os cuidados da família de Eli, também sacerdote. Em Silo, Josué (que sucedera a Moisés) acampara o povo pela última vez (Josué, 18.1 e sgs.). Esse pequeno templo de Silo foi, presumidamente, destruído pelos filisteus (Jer. 7.11-12: “Será que vocês pensam que o meu Templo é um esconderijo de ladrões? Vão a Silo, o primeiro lugar que escolhi para nele ser adorado, e vejam o que fiz ali por causa da maldade de Israel.” Assim falou o Eterno.). Outrossim houve também o templo de Betel, às margens da estrada que ligava Siquém a Jerusalém - Betel, tão ao gosto dos maçons, mas sede de um culto desviado, esse é o fato. Em Betel seria adorado um deus de mesmo nome, que causaria desilusões aos israelitas (Jeremias, 48.13). Esse templo, rejeitado pelos profetas (Amós, 10.13), ficou sendo o santuário do reino do norte, nele havendo a imagem idólatra de um touro (1 Reis, 12.29). Sim, Betel - embora suscite a lembrança do altar construído por Abraão (Gen. 12.8), o sonho de Jacó com sua escada (tão ao gosto maçônico) e a pedra comemorativa que ali foi erguida (Gen. 28.10-22) - tem essa parte negativa de idolatria também. Pois é.
David, já consagrado rei, levaria a Arca da Aliança para Jerusalém (1 Crônicas15.25-28). Tão alegre e festivo esteve David nesse cortejo (cantando e dançando com o povo), que Mical, sua esposa, filha de Saul, sentiu desprezo por ele (1. Cron., 15.29). Contudo o tabernáculo e o altar dos sacrifícios continuariam em Gabaon, posto que David caíra em desgraça aos olhos de Deus. Derramara sangue em abundância, fizera guerras em demasia e, por isso mesmo não poderia edificar em nome de Deus (ver I Cron. 22.6-19). Somente Salomão teria a glória de construir o Templo - o primeiro de Jerusalém, posto a ocorrência de mais dois templos: o construído por Zorobabel, após o exílio na Babilônia, e o construído por Herodes (todos conhecem essa história).
Fontes extrabíblicas
Apesar das minuciosas descrições registradas na Bíblia, ainda não foi possível, contudo, se ter certezas quanto a esse primeiro templo de Jerusalém. Não há registros extrabíblicos. As escavações arqueológicas ainda não apresentaram alguma comprovação válida da existência dessa obra. Explica-se tal ausência de restos arqueológicos à completa destruição que teria sido realizada por Nabucodonosor, ou ao fato de insuficiência de escavações no próprio sítio atribuído à localização do Templo. Esse lugar (santificado por diversas linhas religiosas) seria o hoje ocupado pela belíssima e muito sagrada Mesquita de Omar, ou o Domo da Rocha, onde Abraão, obediente a Deus, quase sacrifica seu próprio filho, Isaac (Gen. 22.1-19) - onde, de modo significativo, a tradição islâmica localiza Maomé subindo ao Céu (portanto mais do que justificado o impedimento maometano em permitir escavações naquele local santificado). Contudo, causando decepção, não são encontrados, também, registros arqueológicos (monumentos comemorativos) da vitória de Nabucodonosor, como, por exemplo, podem ser encontrados registros do triunfo romano de Tito, seiscentos anos após, destruindo o templo construído por Herodes (a terceira construção na série histórica).
fala-se no célebre “muro das lamentações” como tendo sido parte da grande alvenaria de arrimo na esplanada do Templo. Contudo as determinações científicas de datas ali procedidas dão ao muro idade próxima à década anterior ao nascimento de Cristo, tornando-a uma obra mais adequada de ser atribuída ao terceiro templo, destruído pelos romanos.
Contudo Salomão foi efetivamente um grande construtor. Sua época - historicamente considerada, arqueologicamente comprovada - foi de grande prosperidade. Um dos registros arqueológicos mais significativos dessa época, é o da cidade de Megido, um complexo notável, cavalariças com seus pilares em série, talhados em pedra calcárea. Há, outrossim, ainda do tempo de Salomão, restos arqueológicos da fundição-refinaria de cobre em Ezion-Geber, produtora da matéria-prima que serviria de ornamentos e utensílios de bronze (que as narrativas bíblicas apontam ao Templo). Outrossim (mesmo sem descobrimentos arqueológicos em Jerusalém) pelo resultado de outras escavações e estudo de documentos diversos (o leitor interessado encontrará detalhes e documentação em Alex Horne, op. cit., Cap. IV, p. 37 e sgs.) é possível estabelecer conclusões quanto à arquitetura atribuída ao Templo de Salomão, no que concerne à ornamentação, disposição das dependências, técnica construtiva, comparando a tradição bíblica com restos arqueológicos de outros templos do Oriente próximo. São lições preciosas.
Conclusão
Enfim, o maçom é mestre na arte de compor oposições e não desprezará o repositório inesgotável de ensinamentos velados por alegorias que nos proporciona a história (ou a lenda) da construção do Templo do Rei Salomão. Não desprezará a tradição dos maçons operários, só porque a Arqueologia ainda não obteve provas insofismáveis. Ademais não se negará a tradição bíblica tão apenas por insuficiência de escavações arqueológicas.
É lição de Jules Boucher contida no célebre A Simbólica Maçônica - segundo as regras da simbólica esotérica e tradicional (trad. de Frederico O. Pessoa de Barros, Ed. Pensamento, S. Paulo, 9a. ed., 1993, p. 152): os maçons não tentamos reconstruir materialmente o Templo de Salomão; é um símbolo, nada mais - é o ideal jamais terminado, onde cada maçom é uma pedra, preparada sem machado nem martelo no silêncio da meditação. Para elevar-se, é necessário que o obreiro suba por uma escada em caracol, símbolo inequívoco da reflexão. Tem por materiais construtivos a pedra (estabilidade), a madeira do cedro (vitalidade) e o ouro (espiritualidade). Para o maçom, ensina Boucher, “o Templo de Salomão não é considerado nem em sua realidade histórica, nem em sua acepção religiosa judaica, mas apenas em sua significação esotérica, tão profunda e tão bela”.
O Templo de Salomão é o templo da paz. Que a Paz do Senhor permaneça em nossos corações!
1ª Lei do Mentalismo:
O universo é mental ou Mente. Isso significa que todo universo fenomenal é simplesmente uma criação mental do TODO... Que o universo tem sua existência na Mente do TODO.Uma outra maneira de dizer isso é: "tudo existe na mente do Deus e da Deusa que nos 'pensa' para que possamos existir. Toda a criação principiou como uma idéia da mente divina que continuaria a viver, a mover-se e a ter seu ser na divina consciência.""O Universo e toda a matéria são consciência do processo de evolução."Minha opinião é que toda a matéria são como os neurônios de uma grande mente, o universo consciente, que "pensa".Todo o conhecimento flui e reflui de nossa mente, já que estamos ligados a uma mente divina que contem todo o conhecimento.É claro que não estamos conscientes de "todo o conhecimento" em qualquer momento dado, por que seria uma tarefa exorbitante manuseá-lo e processa-lo e ficaríamos loucos no processo.Os cinco sentidos do cérebro humano atuam tanto como filtros como fontes de informação. Eles bloqueiam uma considerável soma de informação caso contrário seriamos esmagados por informações que nos bombardeiam minuto a minuto como sons, cheiros e até idéias, não seriamos capazes de nos concentrarmos nas tarefas especificas em mãos. Mas sob condições corretas de consciência podemos moderar, ou até desligar o processo de filtração, com a consciência alterada, o conhecimento universal (i.e. Registros Akáshicos)torna-se acessível. Abramos nossa mente ao TODO (i.e. o Uno, Deusa + Deus). Deixemos o conhecimento entrar.
2ª Lei da Correspondência:
"Aquilo que está em cima é como aquilo que está embaixo."Essa lei é importante porque nos lembra que vivemos em mais que um mundo.Vivemos nas coordenadas do espaço físico, mas também vivemos em um mundo sem espaço e nem tempo.A perspectiva da Terra normalmente nos impede de enxergar outros domínios acima e abaixo de nós. A nossa atenção está tão concentrada no microcosmo que não nos percebemos o imenso macrocosmo à nossa volta. O principio de correspondência diz-nos que o que é verdadeiro no macrocosmo é também verdadeiro no microcosmo e vice-versa.Portanto podemos aprender as grandes verdades do cosmo observando como elas se manifestam em nossas próprias vidas.Por isso estudamos o universo: para aprender mais sobre nós mesmos.Na menor partícula existe toda a informação do Universo.
3ª Lei da vibração:
Todas as coisas se movimentam e vibram com seu próprio regime de vibração. Nada está em repouso.Das galáxias às partículas sub-atômicas, tudo é movimento.Todos os objetos materiais são feitos de átomos e a enorme variedade de estruturas moleculares não é rígida ou imóvel , mas oscila de acordo com as temperaturas e com harmonia com as vibrações térmicas do seu meio ambiente.A matéria não é passiva ou inerte, como nos pode parecer a nível material, mas cheia de movimento e ritmo. Ela dança.
4ª Lei da Polaridade:
A polaridade é a chave de poder no sistema hermético. Tudo é dual. Os opostos são apenas extremos da mesma coisa. Energia negativa (-) é tão "boa" ou "má" quanto energia positiva (+).
5ª Lei do ritmo:
Tudo está em movimento, a realidade compõe-se de opostos.E os opostos se movem em círculos.As coisas recuam e avançam, descem e sobem, entram e saem. Mas também giram em círculos e espirais. A lei do ritmo nos assegura que cada ciclo busca sua complementação. A grande roda da vida esta sempre fazendo um circulo. O que se muda é o tamanho desse círculo.
6ª Lei do Gênero:
O principio hermético do gênero diz que todos tem componentes masculinos e femininos. É uma importante aplicação da lei da polaridade. É semelhante ao principio com o principio animas animus que Carl Jung e seus seguidores popularizaram, ou seja que cada pessoa contém aspectos masculinos e femininos, independente do seu gênero físico, nenhum ser humano é 100% homem ou mulher, e isso é até astrologicamente explicado, uma vez que todos somos influenciados por todos os signos (uns mais, outros menos), e metade do zodíaco é feminino, enquanto que a outra metade é obviamente masculina (Esse é mais um argumento que suporta a igualdade entre Deus e Deusa).Em todas as coisas existe uma energia receptiva feminina e uma energiaprojetiva masculina, a que os chineses chamavam de Yin Yang (e o que os bruxos chamam de Deusa e Deus).
7ª Lei de Causa e Efeito:
Em sua forma tradicional, a lei de causa e efeito diz que nada acontece por acaso, que para todo efeito existe uma causa, e que toda causa é, por sua vez, um efeito de alguma outra causa.Tábua de Esmeraldas - Hermes Trismegisto
"Isto é verdade, sem mentira, muito verdadeiro" (a verdade nos três mundos)"O que está embaixo é como o que está em cima" (Lei da Analogia)"E o que está em cima é como o que está em baixo" (Lei da Correspondência)"E como todas as coisas vêm e vieram do Um" (Lei do número)"Assim todas as coisas são únicas por adaptação" (Lei da Adaptação)"O Sol é seu pai; a Lua é sua mãe; o vento carregou-o no ventre; a terra é sua nutriz" (os quatro elementos)"Separarás a terra do fogo, o sutil do espesso, docemente como GrandeIndústria" (Arcano da Salvação, separação da matéria do espírito)"Ele sobe da Terra para o Céu, e de novo desce a Terra e recebe a força das coisas superiores e inferiores" (Lei da Evolução/Involução)"Terás por esse meio toda glória do número e toda escuridão se afastará de ti. É a Força forte de todas as Forças." (Lei do Amor e do Sacrifício)"Por que ele vencerá toda coisa sutil, e penetrará toda coisa sólida." (Épela lei do amor que o espírito move o Universo)"Assim foi criado o mundo" (Lei da Realização)"Disso saíram inúmeras adaptações cujo meio está aqui. Por isso fui chamado de Hermes Trismegisto, possuindo as três partes da filosofia do mundo" (Divino, Astral e Físico)"O que disse da cooperação do Sol está realizado e aperfeiçoado.
Nele se enquadram os ensinos de todas as religiões e filosofias não materialistas, o ocultismo em geral, a psicologia e o espiritismo. O que caracteriza o “Espiritualismo”, entretanto, mesmo quando se trata do mais avançado, é que se baseia num raciocínio demasiado concreto, em argumentações intelectuais, em opiniões e experiências pessoais, que nunca se elevam acima do nível mundano das formas e das aparências. Nesse sentido pode afirmar que cada “espiritualista” concebe e forma um espiritualismo próprio, de acordo com seu conhecimento, suas concepções, sua experiência e seus interesses pessoais. Daí a imensa divergência que se nota entre as diferentes correntes “espiritualistas” em todo o mundo e o constante antagonismo que as separa, que as torna rivais e impossibilita qualquer entendimento entre elas.
No campo intelectual de argumentações, de conceitos mentais, de especulações e opiniões pessoais em que se assentam as várias correntes “espiritualistas” não é possível estabelecer-se nenhuma base de entendimento, de aproximação e de harmonização. Em todos os tempos foi assim, mas nos nossos tempos, especialmente, cada vez mais se acentua e cresce a tendência ao separatismo, ao exclusivismo, ao desentendimento. Cada dia surgem novas correntes de opiniões, novas concepções, novas organizações, novos cismas e separações de correntes antigas e tradicionais. Cada indivíduo que se julga “mestre” pretende logo organizar uma nova corrente e conquistar novos adeptos, defendendo e impondo suas idéias e opiniões, que considera sempre “melhores do que a dos outros”, e assim o “espiritualismo” vai-se dividindo e fragmentando de forma impressionante nos nossos tempos. Muito há que em sua boa fé imaginam um Espiritualismo unificado, concordante e harmonioso, capaz de congregar a todos os espiritualistas, mas por mais que se esforcem e procurem movimentos de unificação, todos os esforços têm sido baldados. O que se observa, entretanto, é que a tendência à separação, à desunião, ao desentendimento, é cada vez maior.
A verdade é que não poderia mesmo ser de outra forma, desde que o atual “Espiritualismo” não é mais do que um produto da mentalidade humana, presa ainda a um conceito demasiado concreto e formalista, sem uma base de “realidade” substancial. Poder-se-ia dizer que o atual “espiritualismo” é ainda demasiado mundano, sujeito a toda sorte de emoções negativas, superficiais e ilusórias. É produto da “personalidade” não se eleva acima do raciocínio exclusivista e egoísta. Funciona no mesmo nível do desejo e da fantasia, que caracteriza todas as criações do homem mundano, Quanto mais se alarga o conhecimento, quanto mais o homem acumula idéias e opiniões, quanto mais forja concepções e elabora novos planos intelectuais, mais exclusivista e separatista se torna, porque a base do intelectualismo e do raciocínio concreto é o separatismo, que cada vez se torna mais acentuado. Os sábios e pensadores do assunto, declaram que no campo intelectual e mental, a unificação é impossível, e têm toda a razão. Os fatos provam insofismavelmente essa realidade. Nos nossos tempos os vários conceitos “espiritualistas” são um terrível exemplo da tendência exclusivista e separatista da mentalidade concreta. O “espiritualismo” como tudo na vida, tornou-se mais um motivo de separações, de competências de lutas e desarmonias entre os homens.
A unificação dos homens, boa compreensão e entendimento, não virão absolutamente de um “espiritualismo” forjado pelo personalismo e pelos vãos conceitos de um intelectualismo interesseiro e mundano, que tem muito de fantasia e muito pouco de realidade. È lógico e muito natural que não sendo capaz de produzir um conceito de unificação e de entendimento, não podendo desapegar-se dos interesses pessoais e mundanos, o atual “espiritualismo” acaba por tornar-se fatalmente mais um meio de desunião, de separações, de desentendimentos, de desgostos e desilusões. É o que vemos por toda a parte. Não obstante as palavras bonitas e cheias de sentimentalismo, os ideais teóricos, os sonhos e fantasias de uma unificação fraternal, os entusiasmos de movimentos de massa que brotam aqui e ali, ocasionais e passageiros, o “espiritualismo” dos nossos tempos vai cada vez mais dividindo os homens, e tornando mais difícil a sonhada “unificação”.
É que infelizmente, os chefes e organizadores desses movimentos sonham com uma “unificação” em que todos os outros concordem com as suas opiniões “salvadoras”, e como, naturalmente, todos os outros se consideram com o mesmo direito, e não concordam, então tudo continua domo dantes, e cada um se afasta... mui cordialmente... dos outros, quando não se ofendem e brigam francamente.
Sempre custa muito compreender-se que nesse nível de consciência mundano nada se pode alcançar. Enquanto o homem não compreender que no campo personalista do intelecto e do raciocínio concreto não lhe é possível sair desse nível, todo o esforço será inútil, e o seu “espiritualismo” continuará a ser uma das suas muitas fantasias, sem nenhum resultado prático. Dentro desse nível de consciência só pode haver confusão, e, por fim, a mais amarga desilusão.
Além do campo de “espiritualismo comum” estendesse um campo novo, onde começam verdadeiramente as realizações, onde a espiritualidade se torna um fato, onde o “verdadeiro iniciado” encontra uma realidade, livre de todos os sonhos e fantasias: é o campo do Esoterismo, que se abre a todo homem disposto a um trabalho de superação e de sacrifícios, para a conquista de um mais alto nível de consciência. O Espiritualismo pode ser um caminho de preparação para o Esoterismo, e isso acontece, em geral, com quase todos os investigadores, mas se “o buscador de luz” tem qualidades e chega a compreender as limitações e deficiências do nível de consciência em que se encontra, então só lhe resta um caminho, o do Esoterismo. O caminho do Esoterismo é algo excepcional e estranho. Para cada investigador ele parece sempre novo, embora seja o mais antigo, o mais primitivo. Seus ensinos são exatamente simples, e se encontram por toda parte, mas nunca são “percebidos” pelo homem comum, e mesmo que lhe sejam explicados, não os compreenderá. Só quando alcança um nível superior de consciência, pode o homem entendê-los e reconhecer o seu valor. Enquanto não atinge esse nível superior de entendimento não é possível ao homem comum sentir a grandeza desses ensinos, e mesmo que os tenha em mãos, não saberá aproveitá-los. Não entrarão em sua consciência, e não representarão nada para ele, assim como as pérolas nada representam para os porcos, empregando-se um termo Bíblico tão expressivo (Mateus C. 6, v.6-8).
Nesse sentido o Esoterismo é verdadeiramente um ensino “oculto”, não porque ele esconda ou se reserve, mas porque, no nível de consciência em que o homem comum se encontra não lhe é possível percebê-lo e entendê-lo. Esse é o grande “segredo” do Esoterismo, que por uma fatalidade, em conseqüência de sua própria condição, o homem comum não admite, não acredita e não leva a sério. No seu nível inferior de mentalidade concreta, em seu nível superficial de consciência, o homem comum não pode ver as realidades do Esoterismo, e quando examina algo dos seus ensinos prende-se unicamente à letra, materializando sistematicamente todos os seus conceitos. Ao passar para o nível inferior de consciência do homem comum, as realidades superiores do Esoterismo tornam-se “letra morta” e perdem completamente todo o seu valor; tornam-se “espiritualismo comum”, motivos de especulação intelectual, de controvérsias, de desentendimentos.
Expondo magistralmente, em forma de símbolos e alegorias, as Escolas de Sabedoria das Idades, entre Elas, a maçonaria, chamam sutilmente a atenção dos “buscadores de luz” para esse “segredo” de uma concepção mais alta, de um nível superior de consciência, quando diz que “o mais importante dos ensinamentos, é algo que está entre as linhas, que não foi escrito”. A maçonaria, afirma categoricamente em seus rituais, através da linguagem muda dos seus símbolos e alegorias, uma mensagem imperceptível às massas, e somente àquele que atingir “certo nível” superior de consciência concreta,poderá compreender a linguagem muda dos símbolos e alegorias, lendo nas entrelinhas dos nossos rituais, aquilo que não poderia neles ser escrito. Considerá-lo apenas ao nível intelectual, como simples conhecimento mental, é manter-se no nível da “letra”, é perder a sua essência, o seu “espírito”.
Elevar o seu nível de consciência, para atingir o sentido superior dos ensinos é o primeiro trabalho efetivo de realização que o maçom “buscador de luz” há de fazer, e então poderá perceber os “segredos” que se encobrem na sua apresentação intelectual, nas suas letras. Quando for capaz de sentir o seu sentido superior, quando puder perceber o espírito dos ensinos maçônicos, então verificará , com surpresa sua, que pode perceber o sentido real de todos os ensinos de todas as correntes tradicionais e o valor de quaisquer ensinos que se apresentem. Com a capacidade superior de um nível mais alto de consciência poderá ver a realidade das coisas, e já não se enganará nem se iludirá com aparências. Verá o valor e a importância de cada ensino e poderá “separar as pérolas dos cascalhos”. Nos nossos tempos os ensinos “esotéricos” estão sendo apresentados gradualmente, sob vários aspectos, mas obedecendo todos a um plano inteligentemente traçado, de acordo com as necessidades espirituais de cada raça no caminho da evolução. È preciso urgentemente, nos livrarmos do fanatismo, do exclusivismo, porque isso só prova incapacidade de entendimento. Fanatismo e exclusivismo são produtos do nível mundano e inferior de consciência. O entendimento não gera nunca o fanatismo, pelo contrário, convence “ao buscador de luz” de que deve ser “tolerante”, mesmo porque não há forma mais desastrosa de sustentar e defender uma idéia ou um ensino do que deixar-se fanatizar por ele. O fanático não “defende” nenhuma idéia, nenhum ensino; o que ele faz, sem o perceber, é perverter e arruinar essas idéias aos olhos de todo mundo. O que o fanatismo pode fazer é atrair e arrastar outras mentalidades fracas, para constituir com elas perigosas correntes, de conseqüências fatais. Deixar-se influir por qualquer corrente de fanatismos, qualquer que seja o seu rótulo, é prejudicar-se seriamente, porque enquanto se está preso a uma corrente mental dessa espécie paralisasse o avanço da consciência, e começa-se a retrogradar perigosamente.
Se há uma coisa que evitamos a todo transe e de todas as formas e´que os buscadores de luz, da nossa maçonaria se tornem fanáticos. Combatemos o fanatismo com todas as armas da lógica e do bom senso, procurando libertar as consciências dos IIr:. e amigos, que nos rodeiam. A maçonaria, jamais admitiu qualquer método ou quaisquer práticas que pudessem despertar o menor princípio de fanatismo e de escravidão mental entre os seus membros. Respeitamos, acima de tudo, a liberdade mental dos nossos IIr:., e a defenderemos em todas as circunstancias e eventualidades. È o nosso dever e a nossa obrigação. Amando os nossos Irmãos, queremos vê-los livres, conscientes e valorosos, capazes de conquistar um mais alto nível de entendimento, capazes de avançar em plena liberdade pelo caminho da legítima espiritualidade. Esse é o segredo da nossa força e do nosso sucesso. A nossa Irmandade é uma congregação de irmãos livres e conscientes, livres de pensar, de agir e de se conduzir. Como São Paulo, podemos dizer também: - Nós adotamos a Lei da Liberdade. A maçonaria e sua filosofia, são meios de libertação, não de escravidão.
Esse é o princípio em que se baseia a maioria dos pesquisadores dos segredos da alma humana.Podemos traduzir a mensagem acima a uma linguagem mais atual nos seguintes termos:Conhece-te a ti mesmo e conhecerás os segredos do universo e a maneira de agir de Deus.Quem alcançar um determinado grau de evolução espiritual, correspondente ao domínio e conhecimento de si mesmo entenderá o sentido profundo e maravilhoso destas palavras."Buscai e encontrareis".A busca por sabedoria, evolução e conhecimento acabam sempre levando o homem em um determinado momento ao centro de tudo: seu próprio eu.Conseqüentemente, inicia-se uma busca por um tipo de conhecimento cujo domínio e Compreensão, podem trazer luz e direção à nossa vida. Trata-se do autoconhecimento; ou seja: o conhecimento de si mesmo. A partir do momento em que o homem desperta para a necessidade dessa busca interior, inicia-se uma verdadeira jornada em sentido vertical rumo à evolução do seu ser. A conseqüência disso se traduz em uma melhoria consistente em sua vida como um todo. Melhora-se a auto-estima e tende-se valorizar a vida. Isso, no entanto, pode ser prejudicado se o caminho escolhido é limitado por algum tipo de sectarismo místico-religioso radical que tira a liberdade de escolha do iniciante. Por isso, frisamos que o primeiro passo para a aquisição de uma consciência de si mesmo mais evoluída e livre de incisões ideológicas impostas por terceiros, consiste em uma busca assídua por conhecimento, através do estudo da experiência humana em todos os tempos sem se deixar levar pelos preconceitos de natureza filosófica, mística ou religiosa.A busca por autoconhecimento, assim como todas as coisas em nosso caminho, jamais será em vão. Pode começar de muitas formas, mas ao final nos encontraremos em um local onde a verdade se manifesta em plenitude.Acreditamos que todo ser humano é um eterno aprendiz mergulhado nos infindáveis mistérios da criação. Ninguém é dono da verdade. Por isso; a prática do autoconhecimento não pode jamais estar vinculada, unilateralmente a uma determinada corrente de pensamento; seja esta de fundo místico, ideológico ou religioso.O aprendiz deve ser crítico e estar disposto a separar com sabedoria o joio do trigo, com muito cuidado. Somente através da busca constante da sabedoria, somos capazes de penetrar no mais secreto e oculto de todos os mundos - nosso eu interior –e descobrir o maior de todos os tesouros escondidos debaixo dos céus. Trata-se da centelha divina que trazemos dentro de nós que nos torna capazes de refletir aqui na terra, uma pequena fração do poder e da glória do Grande Criador do Universo e transformar nossa personalidade para melhor mediante o desenvolvimento da espiritualidade. E aprender que, mudando a nossa personalidade para melhor, tudo à nossa volta se torna também melhor, exatamente como os velhos sábios ensinaram em escritos antigos de alquimia. Diziam ter descoberto a pedra filosofal com a qual se pode transformar qualquer metal em ouro.Porque quando se lapida a alma com todo labor e persistência, eliminam-se as escórias de nossa personalidade, representadas simbolicamente pelos metais inferiores e surge polido e purificado o ouro espiritual ou a pedra filosofal dos antigos alquimistas; ou ainda a pedra angular descrita na Bíblia, já que ambos significam a mesma coisa.O conhecimento da Arte Real pode ser estudado, mas não pode ser assimilado sem que seja devidamente incorporado à personalidade através de uma prática metódica e constante.A partir de então, conscientizei-me de que a fé é um poder tremendo que qualquer pessoa pode utilizar para a realização dos seus propósitos, independente da sua religião ou crença.Pode ser utilizado tanto para edificar a espiritualidade, objetivo maior da vida humana, como para atingir objetivos puramente materiais.Entretanto, aqui está a diferença entre o profano e o iniciado: Quem utilizar esse imenso poder original de Deus para coisas mesquinhas ou negativas pode descer aos abismos infernais de acordo com a lei universal de ação e reação porque não a usou com sabedoria. Quem usar o Poder Divino com cuidado e sabedoria, pode ascender aos céus inefáveis da consciência espiritual.Utilizar os segredos da 'Ciência Incomunicável' com sabedoria consiste simplesmente em utilizar o nosso poder criador para desenvolver os nossos dons inatos e para a realização de nossos ideais sublimes na vida.Todos têm um nobre ideal na vida. Cada um possui dons que lhe são inerentes. Estes são os modos pelos quais se manifesta a grandeza e a vontade de Deus entre os homens.O poder criador é a centelha divina que trazemos dentro de nós que nos torna capazes de refletir aqui na terra uma pequena fração da força e da glória do Grande Arquiteto do Universo.Utilize-o!Multiplique os seus dons. Exatamente como nos ensina a Parábola dos Talentos proferida pelo divino Mestre Jesus. (Evangelho de Mateus cap. 25 vers. 14-29).
Continua....
TEÍSMO
Por um lado, alguns metafísicos consideram que a Ordem Rosacruz pode ser compreendida, de um ponto de vista mais amplo, como parte, ou inclusive a fonte, da corrente de pensamento hermético-cristã patente no período dos tratados ocidentais de alquimia que se segue à publicação de A Divina Comédia de Dante (1308-1321).
Por outro lado, alguns historiadores sugerem a sua origem num grupo de protestantes alemães, entre os anos de 1607 e 1616, quando três textos anônimos foram elaborados e lançados na Europa: Fama Fraternitatis R.C., Confessio Fraternitatis Rosae Crucis e Núpcias Alquímicas de Christian Rozenkreuz Ano 1459. A influência desses textos foi tão grande que a historiadora Frances Yates denominou este período do século XVII como o período do Iluminismo Rosacruz.
Segundo a lenda constante nos referidos manifestos, a Ordem teria sido fundada por Christian Rosenkreuz, peregrino do século XV; no entanto, a assunção desta datação é discutível devido ao simbolismo e hermeticismo do conteúdo dos manifestos, principalmente nos aspectos numéricos e nas concepções geométricas apresentadas.
Porém, Christian Rosenkreuz é apenas um nome simbólico, que guarda alguns segredos, mistérios em sua etimologia. Seu nome tem paralelo com Cristo ou Christos ou Khrestos, Rosen ou Rosa, e Kreuz, ou Cruz. De fato, em textos de outras grandes religiões, seu nome é um enigma, um mistério, um segredo que apenas "quem tem olhos para ver e ouvidos para entender" é capaz de captar.
Uma outra lenda menos conhecida, veiculada na literatura maçônica — e originada por uma sociedade secreta e altamente hierarquizada do século dezoito na europa central e de leste, ao contrário dos ideais da Fraternidade que se encontra exposta nos manifestos originais, denominada "Gold und Rosenkreuzer" (Rosacruz de Ouro), que tentou realizar, sem sucesso, a submissão da Maçonaria ao seu poder — dispõe que a Ordem Rosa-cruz teria sido criada no ano 46, quando um sábio gnóstico de Alexandria, de nome Ormus e seis discípulos seus foram convertidos por Marcos, o evangelista. A Ordem teria nascido, portanto, da fusão do cristianismo primitivo com os mistérios da mitologia egípcia. Rosenkreuz teria sido, segundo esta ordem de ideias, apenas um Iniciado e, depois, Grande Mestre - não o fundador.
De acordo com Maurice Magre (1877–1941) no seu livro Magicians, Seers, and Mystics Rosenkreutz terá sido o último descendente da família Germelschausen, uma família alemã do século XIII. O seu castelo encontrava-se na Floresta Turíngia na fronteira de Hesse, e eles abraçavam as doutrinas Albigenses. Toda a família teria sido condenada à morte pelo Landgrave Conrad de Turingia, excepto o filho mais novo, com cinco anos de idade. Ele terá sido levado secretamente por um monge, um adepto Albigense de Languedoc e colocado num mosteiro sob influência dos Albigences, onde teria sido educado e onde viria a conhecer os quatro Irmãos que mais tarde estariam a ele associados na fundação da Irmandade Rosacruz. A história de Magre deriva supostamente da tradição oral local.
A existência real de Christian Rosenkreuz divide certos grupos de Rosacrucianos, alguns dos que se intitulam de Rosacruzes. Alguns a aceitam, outros o vêem como um pseudônimo usado por personagens realmente históricos (Francis Bacon, por exemplo).
A primeira informação conhecida publicamente, acerca desta fraternidade, encontra-se nos três documentos denominados "Manifestos Rosacruz", o primeiro dos quais (Fama Fraternitatis R. C., ou "Chamado da Fraternidade da Rosacruz") foi publicado em Kassel (Alemanha) em 1614 -- ainda que cópias manuscritas do mesmo já circulassem desde 1611. Os outros dois documentos foram: Confessio Fraternitatis ("Confissões da Fraternidade Rosacruz") (1615), publicado também em Cassel, e Chymische Hockeit Christiani Rosenkreuz ("Núpcias Alquímicas de Christian Rozenkreuz") (1616), publicado na então cidade independente de Estrasburgo (posteriormente anexada por França, em 1681).
O Sermão da Montanha que contém os fundamentos do discipulado Cristão, também realçados no manifesto Rosacruz Confessio Fraternitatis: "... nós nos reconhecemos como professando verdadeira e sinceramente Cristo (...) viciamo-nos na verdadeira Filosofia, levamos uma vida Cristã".
Deve-se notar que no segundo manifesto, Confessio Fraternitatis em 1615, é feita a defesa da Fraternidade, exposta no primeiro manifesto em 1614, contra vozes que se levantavam da sociedade colocando em causa a autenticidade e os reais motivos da Ordem Rosacruz. Neste manifesto pode-se encontrar as seguintes passagens que demonstram a linha condutora do pensamento da Fraternidade: que o requisito fundamental para alcançar o conhecimento secreto, de que a Ordem se faz conhecer possuidora, é que "sejamos honestos para obter a compreensão e conhecimento da filosofia"; descrevendo-se simultaneamente como Cristãos, "Que pensam vocês, queridas pessoas, e como parecem afetados, vendo que agora compreendem e sabem, que nós nos reconhecemos como professando verdadeira e sinceramente Cristo", não de um modo exotérico, "condenamos o Papa", e sim no verdadero sentido esotérico do Cristianismo: "viciamo-nos na verdadeira Filosofia, levamos uma vida Cristã". O modo como são expostos os temas nos manifestos originais e a descrição dos mesmos aponta para grande similaridade com o que é conhecido atualmente acerca da filosofia Pitagórica, principalmente na transmissão de conhecimentos e idéias através de aspectos numéricos e concepções geométricas.
A publicação destes textos provocou imensa excitação por toda a Europa,provocando inúmeras reedições e a circulação de diversos panfletos relacionados com os textos, embora os divulgadores de tais panfletos pouco ou nada soubessem sobre as reais intenções do(s) autor(es) original(ais) dos textos, cuja identidade foi desconhecida durante muito tempo. Na sua biografia no final de sua vida, o teólogo Johannes Valentinus Andreae, ou Johann Valentin Andreae (1586-1654), insere o terceiro manifesto Rosacruz publicado anonimamente, "Núpcias Químicas", no rol de escritos de sua autoria. É convicção de alguns autores que Andreae o teria escrito como se fosse o contraponto da Companhia de Jesus. No entanto, esta teoria foi posteriormente contestada por historiadores, principalmente pelos Católicos, que consideravam os documentos como simples propaganda ocultista, de inspiração protestante, contra a influência do bispo de Roma.
Os textos mostravam a necessidade de reforma da sociedade humana, a nível religioso e sócio-cultural, e sobre a forma de atingir esse objetivo através de uma sociedade secreta que promoveria essa mudança no mundo. O texto "Núpcias Químicas de Christian Rosenkreutz", contudo, foi escrito em forma de um romance pleno de simbolismo, e descreve um episódio iniciático na vida de Christian Rosenkreuz, quando já tinha 81 anos.
Em Paris, em 1622 ou 1623, foram colocados posters misteriosos nas paredes, mas não se sabe ao certo quem foram os responsáveis por esse feito. Estes posters incluiam o texto: "Nós, os Deputados do Alto Colégio da Rosa-Cruz, fazemos a nossa estada, visível e invisível, nesta cidade (...)" e "Os pensamentos ligados ao desejo real daquele que busca irá guiar-nos a ele e ele a nós".
A sociedade européia da época, dilacerada por guerras, tantas vezes originadas por causa da religião, favoreceu a propagação destas idéias que chegaram, em pouco tempo, até a Inglaterra e a Itália...
Segundo a lenda constante nos referidos manifestos, a Ordem teria sido fundada por Christian Rosenkreuz, peregrino do século XV; no entanto, a assunção desta datação é discutível devido ao simbolismo e hermeticismo do conteúdo dos manifestos, principalmente nos aspectos numéricos e nas concepções geométricas apresentadas.
Porém, Christian Rosenkreuz é apenas um nome simbólico, que guarda alguns segredos, mistérios em sua etimologia. Seu nome tem paralelo com Cristo ou Christos ou Khrestos, Rosen ou Rosa, e Kreuz, ou Cruz. De fato, em textos de outras grandes religiões, seu nome é um enigma, um mistério, um segredo que apenas "quem tem olhos para ver e ouvidos para entender" é capaz de captar.
Uma outra lenda menos conhecida, veiculada na literatura maçônica — e originada por uma sociedade secreta e altamente hierarquizada do século dezoito na europa central e de leste, ao contrário dos ideais da Fraternidade que se encontra exposta nos manifestos originais, denominada "Gold und Rosenkreuzer" (Rosacruz de Ouro), que tentou realizar, sem sucesso, a submissão da Maçonaria ao seu poder — dispõe que a Ordem Rosa-cruz teria sido criada no ano 46, quando um sábio gnóstico de Alexandria, de nome Ormus e seis discípulos seus foram convertidos por Marcos, o evangelista. A Ordem teria nascido, portanto, da fusão do cristianismo primitivo com os mistérios da mitologia egípcia. Rosenkreuz teria sido, segundo esta ordem de ideias, apenas um Iniciado e, depois, Grande Mestre - não o fundador.
De acordo com Maurice Magre (1877–1941) no seu livro Magicians, Seers, and Mystics Rosenkreutz terá sido o último descendente da família Germelschausen, uma família alemã do século XIII. O seu castelo encontrava-se na Floresta Turíngia na fronteira de Hesse, e eles abraçavam as doutrinas Albigenses. Toda a família teria sido condenada à morte pelo Landgrave Conrad de Turingia, excepto o filho mais novo, com cinco anos de idade. Ele terá sido levado secretamente por um monge, um adepto Albigense de Languedoc e colocado num mosteiro sob influência dos Albigences, onde teria sido educado e onde viria a conhecer os quatro Irmãos que mais tarde estariam a ele associados na fundação da Irmandade Rosacruz. A história de Magre deriva supostamente da tradição oral local.
A existência real de Christian Rosenkreuz divide certos grupos de Rosacrucianos, alguns dos que se intitulam de Rosacruzes. Alguns a aceitam, outros o vêem como um pseudônimo usado por personagens realmente históricos (Francis Bacon, por exemplo).
A primeira informação conhecida publicamente, acerca desta fraternidade, encontra-se nos três documentos denominados "Manifestos Rosacruz", o primeiro dos quais (Fama Fraternitatis R. C., ou "Chamado da Fraternidade da Rosacruz") foi publicado em Kassel (Alemanha) em 1614 -- ainda que cópias manuscritas do mesmo já circulassem desde 1611. Os outros dois documentos foram: Confessio Fraternitatis ("Confissões da Fraternidade Rosacruz") (1615), publicado também em Cassel, e Chymische Hockeit Christiani Rosenkreuz ("Núpcias Alquímicas de Christian Rozenkreuz") (1616), publicado na então cidade independente de Estrasburgo (posteriormente anexada por França, em 1681).
O Sermão da Montanha que contém os fundamentos do discipulado Cristão, também realçados no manifesto Rosacruz Confessio Fraternitatis: "... nós nos reconhecemos como professando verdadeira e sinceramente Cristo (...) viciamo-nos na verdadeira Filosofia, levamos uma vida Cristã".
Deve-se notar que no segundo manifesto, Confessio Fraternitatis em 1615, é feita a defesa da Fraternidade, exposta no primeiro manifesto em 1614, contra vozes que se levantavam da sociedade colocando em causa a autenticidade e os reais motivos da Ordem Rosacruz. Neste manifesto pode-se encontrar as seguintes passagens que demonstram a linha condutora do pensamento da Fraternidade: que o requisito fundamental para alcançar o conhecimento secreto, de que a Ordem se faz conhecer possuidora, é que "sejamos honestos para obter a compreensão e conhecimento da filosofia"; descrevendo-se simultaneamente como Cristãos, "Que pensam vocês, queridas pessoas, e como parecem afetados, vendo que agora compreendem e sabem, que nós nos reconhecemos como professando verdadeira e sinceramente Cristo", não de um modo exotérico, "condenamos o Papa", e sim no verdadero sentido esotérico do Cristianismo: "viciamo-nos na verdadeira Filosofia, levamos uma vida Cristã". O modo como são expostos os temas nos manifestos originais e a descrição dos mesmos aponta para grande similaridade com o que é conhecido atualmente acerca da filosofia Pitagórica, principalmente na transmissão de conhecimentos e idéias através de aspectos numéricos e concepções geométricas.
A publicação destes textos provocou imensa excitação por toda a Europa,provocando inúmeras reedições e a circulação de diversos panfletos relacionados com os textos, embora os divulgadores de tais panfletos pouco ou nada soubessem sobre as reais intenções do(s) autor(es) original(ais) dos textos, cuja identidade foi desconhecida durante muito tempo. Na sua biografia no final de sua vida, o teólogo Johannes Valentinus Andreae, ou Johann Valentin Andreae (1586-1654), insere o terceiro manifesto Rosacruz publicado anonimamente, "Núpcias Químicas", no rol de escritos de sua autoria. É convicção de alguns autores que Andreae o teria escrito como se fosse o contraponto da Companhia de Jesus. No entanto, esta teoria foi posteriormente contestada por historiadores, principalmente pelos Católicos, que consideravam os documentos como simples propaganda ocultista, de inspiração protestante, contra a influência do bispo de Roma.
Os textos mostravam a necessidade de reforma da sociedade humana, a nível religioso e sócio-cultural, e sobre a forma de atingir esse objetivo através de uma sociedade secreta que promoveria essa mudança no mundo. O texto "Núpcias Químicas de Christian Rosenkreutz", contudo, foi escrito em forma de um romance pleno de simbolismo, e descreve um episódio iniciático na vida de Christian Rosenkreuz, quando já tinha 81 anos.
Em Paris, em 1622 ou 1623, foram colocados posters misteriosos nas paredes, mas não se sabe ao certo quem foram os responsáveis por esse feito. Estes posters incluiam o texto: "Nós, os Deputados do Alto Colégio da Rosa-Cruz, fazemos a nossa estada, visível e invisível, nesta cidade (...)" e "Os pensamentos ligados ao desejo real daquele que busca irá guiar-nos a ele e ele a nós".
A sociedade européia da época, dilacerada por guerras, tantas vezes originadas por causa da religião, favoreceu a propagação destas idéias que chegaram, em pouco tempo, até a Inglaterra e a Itália...
Corte brusco.-
O personagem reaparece com trinta anos de idade, sendo batizado e iniciando a fase de pregação. Seus ensinamentos reafirmam a doutrina mosaica, mas incluem preceitos revolucionários, como o perdão aos inimigos. E faz milagres: transforma água em vinho, multiplica alimentos, levita, transfigura-se, conversa com espíritos, cura doentes. Afinal, ressuscita a si próprio, antes de ascender ao céu.-
Entre uma imagem e outra, o que aconteceu no tempo que passou? Os quatro narradores "oficiais" dessa historia (Matheus, Marcos, Lucas e João) se contradizem, talvez por a Bíblia ter sido escrita muito depois dos eventos, com base em textos antigos e na tradição oral.-
Em cima das contradições e omissões, formularam-se hipóteses a respeito da vida secreta de Jesus. Algumas delas foram, em parte, confirmadas por outras fontes, como o manuscrito do Mar Morto, descobertos em 1947.-
Pode-se então especular sobre o aprendizado de Jesus (que na certa nao se deu na casa do carpinteiro José e da jovem Maria), sua vida dos treze aos trinta anos, o caráter parapsicológico dos milagres, a morte na cruz, a sobrevivência ao martírio e até suas ligações conjugais.-
Essênios, fariseus e saduceus constituíam as seitas em que se dividia o judaísmo na época de Jesus. Os primeiros distinguiam-se dos demais por conservarem as tradições e o sistema de vida dos profetas. Tinham dois núcleos principais: um no Egito, á margem do lago Maoris, e outro na Palestina, em Engaddi, ao lado do Mar Morto. Sua missão era curar doenças do corpo e da alma - o nome "Essênio" provem do termo sírio asaya, que significa terapeuta.-
Conforme espiritualistas de diversas correntes, Jesus, se nao foi essênio, pelo menos manteve contato com eles. O teósofo francês Édouard Schuré (1841-1929) afirma que Maria, mãe de Jesus, era essênia e destinara seu filho, antes do nascimento, a uma missão profética. Seria por isso chamado nazareno ou nazarita, como os outros meninos consagrados a Deus.-
Harvey Spencer Lewis, dirigente máximo da Ordem Rosa-cruz das Américas do Norte, Central e do Sul, nas primeiras décadas do século XX, também afirma a origem essênia de Jesus. Segundo ele, Maria e José eram gentios (habitantes da Galiléia considerados "estrangeiros" pelos palestinos e, portanto, "não-judeus"), pertencentes á Fraternidade Essênia, embora formalmente ligados á fé mosaica, de acordo com as leis locais.-
A descoberta, em 1947, de antigos manuscritos em grutas próximas ao Mar Morto - os "rolos do Mar Morto" - reforçou essas hipóteses, mostrando com mais clareza o enraizamento da Igreja Cristã primitiva na Fraternidade Essênia.-
No inicio dos anos 50, o arqueólogo inglês G. Lankester Harding, diretor do Departamento Jordaniano de Antiguidades, publicou um informe sobre o conteúdo dos seiscentos manuscritos e milhares de fragmentos encontrados no Mar Morto. Diz ele que "a revelação mais espantosa contida nos documentos essênios até agora publicados é que a seita possuía, anos antes de Cristo, terminologia e prática que sempre foram consideradas especificamente cristãs. Os essênios praticavam o batismo e compartilhavam uma ceia litúrgica, de pão e vinho, presidida por um sacerdote. Muitas frases, símbolos e preceitos semelhantes aos encontrados na literatura essênia estão no Novo Testamento, particularmente no Evangelho de João e nas epístolas de Paulo. É significativo que o Novo Testamento nao mencione uma única vez os essênios, embora lance freqüentes ataques a outras seitas importantes, a dos saduceus e a dos fariseus".-
As evidencias não param aí. E, em função delas, muitos estudiosos concluíram que a Igreja prefere não as considerar, porque as doutrinas que desenvolveu nao coadunam com o esoterismo dos essênios e, sobretudo, com suas crenças na reencarnação.-
A ligação de Jesus com os essênios constitui a chave para a compreensão do mistério que envolve sua vida dos treze aos trinta anos.-
Segundo ensinamentos esotéricos, nesse período o jovem essênio foi preparado para se tornar o habitáculo humano do Cristo, do Mashiah esperado não só pelos iniciados do mundo inteiro, mas por todos os israelitas. Inconformados com a vassalagem á Roma, os eleitos de Deus confiavam na vinda do Salvador.-
A preparação de Jesus incluiu o estudo profundo das antigas religiões e das diversas seitas que influenciaram o desenvolvimento da civilização. Sua primeira e distante escola teria sido a Índia. Do monte Carmelo, na Palestina, onde se recolhera com os essênios, dirigiu-se com dois magos até Jaganate - atual Puri -, localidade que por séculos fora centro do budismo. Ali permaneceu por um ano, entre os mais sábios instrutores da doutrina do Buda.-
Ao deixar Jaganate, Jesus visitou o vale do Ganges, parando por vários meses em Benares, onde começou a se interessar pelos métodos terapêuticos hindus. Recebeu orientação de Udraka, considerado o maior de todos os curadores. Em seguida, percorreu diversas regiões indianas, tomando contato com a arte, as leis e a cultura de seus povos. Retornou a Jaganate para uma permanência de mais dois anos. Seu progresso foi tão notável que recebeu a incumbência de instruir, por meio de parábolas, os habitantes da pequena cidade de Katak.-
Ao completar seus estudos na Índia, Jesus viajou para Lhasa, no Tibet, entrando em contato com Meng-Tsé, reputado com o maior de todos os sábios budistas. Dirigiu-se em seguida para Persépolis, na Pérsia (atual Irã), onde viviam os magos mais eruditos do país - conhecidos como Hor, Lun e Mer. Um deles, já bem velho, estivera na Judéia por ocasião do nascimento de Jesus, levando-lhe presentes do mosteiro persa. Sábios do país inteiro acorreram para trocar conhecimentos com o essênio. Foi nesse ponto da viagem que os poderes terapêuticos de Jesus se manifestaram.-
Depois de um ano na Pérsia, ele e seus guias seguiram para a região do rio Eufrates, onde confabularam com os maiores sábios da Assíria. Já então o jovem Jesus se revelara um intérprete privilegiado das Leis Espirituais. Com seus aperfeiçoados poderes e métodos de cura, atraiu multidões nas aldeias da Caldéia e das regiões situadas entre os rios Tigre e Eufrates.-
Em direção ao Ocidente, Jesus atravessou a Babilônia, tomando conhecimento das provações sofridas pelas antigas tribos de Israel, quando levadas para o cativeiro. Esteve alguns meses na Grécia, sob o cuidado pessoal de Apolônio de Tyana, filósofo influenciado pela religião egípcia que o colocou em contato com pensadores atenienses e escritos antigos da cultura grega. Depois o nazarita cruzou o Mediterrâneo e chegou a Alexandria, para uma curta permanência. Visitou antigos santuários e conversou com mensageiros especiais que o aguardavam.-
Agora Jesus se iniciara nos mistérios da Grande Fraternidade Branca, em Heliópolis. Essa organização, fundada por ancestrais de Amenóphis IV, faraó do Egito, tivera desde sua origem a missão de congregar as pessoas mais sábias do país para discutir, analisar e preservar o Grande Conhecimento. Nos dez séculos anteriores ao Cristo, ramos da Grande Fraternidade Branca estabeleceram-se com denominações diversas em várias partes do mundo - e um deles eram os essênios.-
Na etapa propriamente iniciática de sua preparação, Jesus passou por todas as provas que lhe conferiam o título de Mestre. Os últimos estágios transcorreram nas câmaras secretas da Grande Pirâmide, hoje conhecida como pirâmide de Quéops. Ali se realizou a primeira das ceias do Senhor. Após essa festa simbólica, de todos os pontos do Egito partiram mensageiros para proclamar a vinda do Salvador e anunciar o inicio da sua missão.-
De volta á Palestina, Jesus foi batizado por João. Nesse momento, o Espírito Santo desceu sobre ele, criando um novo ser, o Cristo.-
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